O documentário “Metal e Melancolia”, de Heddy Honigman, mostra-nos a dura realidade do povo peruano: a “luta” pela sua sobrevivência.
Devido à crise politica e económica que se instalou, a classe média perdeu a sua “qualidade” de vida e viu-se obrigada, na maioria das vezes, a recorrer a um segundo emprego, de forma a conseguir manter a sua subsistência. Assim, muitos peruanos tornam-se taxistas, após um dia de trabalho, independentemente do sexo. Taxista porque “basta” ter um carro; os dísticos são facilmente adquiridos em qualquer “esquina”.
Também é frequente o comércio ambulante onde, desde crianças a adultos, vendem um pouco de tudo: produtos alimentares, tabaco, peças para automóveis, etc.
Outra dificuldade com que os peruanos se debatem, para além da miséria, é a violência. Mesmo os taxistas que possuem viaturas velhas vêem-se obrigados a protegê-las contra os furtos. Apesar de todo este clima em que vivem, os peruanos, embora sintam melancolia em relação à sua condição passada, encaram o futuro com a dureza de um metal e, à sua maneira, cantando e dançando, tentam ser felizes.
Isabel Santos Marques (AB2)
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